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Perguntas Frequentes

• Mas afinal, o que é CBD (Canabidiol)?

  O canabidiol é um composto natural encontrado na flor resinosa da cannabis, uma planta com uma rica história como remédio há milhares de anos. Hoje, as propriedades terapêuticas do CBD estão sendo testadas e confirmadas por cientistas, médicos e pesquisadores em todo o mundo. Uma substância segura e não viciante, o CBD é um dos mais de uma centena de “ fitocanabinóides ”, que são exclusivos da cannabis.

  Tanto o CBD quanto o THC têm atributos terapêuticos significativos . Mas, ao contrário do THC, o CBD não faz a pessoa se sentir “chapada” ou embriagada. Isso porque o CBD e o THC agem de maneiras diferentes em diferentes receptores no cérebro e no corpo.
  
  

  O CBD pode diminuir ou neutralizar os efeitos psicoativos do THC, dependendo de quanto de cada composto é consumido. Muitas pessoas querem os benefícios da cannabis para a saúde sem o efeito - ou com menos do que ele. O fato de que o CBD é terapeuticamente potente, além de não intoxicante, podem ser tomado por via oral(base oleo CBD), combinados em capsulas a base de óleo, aerosol ou em forma de supositório, isso torna-o uma opção de tratamento atraente para aqueles que são cautelosos ao experimentar cannabis pela primeira vez.

• Como funciona o CBD (Canabidiol)?

  O CBD e o THC interagem com nossos corpos de várias maneiras. Uma das formas principais é imitar e aumentar os efeitos dos compostos em nossos corpos chamados “canabinóides endógenos” - assim chamados por causa de sua semelhança com compostos encontrados na planta de cannabis. Esses “endocanabinoides” são parte do que os cientistas chamam de “sistema endocanabinoide”.

  A descoberta do sistema endocanabinoide avançou significativamente nossa compreensão da saúde e das doenças. Tem implicações importantes para quase todas as áreas da ciência médica e ajuda a explicar como e por que o CBD e o THC são compostos tão versáteis - e por que a cannabis é uma planta amplamente consumida, apesar de seu status ilegal.
  
  

• O desafio do CBD

  O CBD é uma molécula, não um milagre. Muitas pessoas poderiam se beneficiar significativamente com o acesso legal a uma ampla gama de remédios para cannabis, não apenas produtos com THC baixo ou sem THC. O CBD sozinho nem sempre resolve. Há evidências convincentes de que o CBD funciona melhor em combinação com o THC e todo o espectro de outros componentes da cannabis.

  Descobrir como otimizar o uso terapêutico de cannabis é a força por trás do grande experimento de laboratório em democracia conhecido como maconha medicinal que vem se desenrolando nos últimos anos.
  
  

  O grande número de concentrados de óleo de cannabis potentes, produtos não intoxicantes ricos em CBD e sistemas de distribuição inovadores transformou o cenário terapêutico e mudou a conversa pública sobre a cannabis.
  
  

  Não é mais uma questão de debater se a cannabis tem mérito como medicamento à base de plantas - hoje o principal desafio é discernir como utilizar a cannabis para obter o máximo benefício terapêutico. Dado seu perfil de baixo risco, muitas pessoas estão usando o CBD como uma terapia complementar aos seus planos de tratamento existentes.
  
  

  Mas a maioria dos profissionais de saúde sabe pouco sobre a terapêutica com CBD ou cannabis e carece de experiência suficiente para aconselhar adequadamente os pacientes sobre dosagem, modos de administração, sinergias de CBD / THC e quaisquer fatores de risco, incluindo interações com outros medicamentos.
  
  

  Em vez disso, o ônus recai sobre uma comunidade frouxa de pacientes autossuficientes, famílias solidárias e alguns médicos, pesquisadores ou terapeutas pioneiros, que aprenderam muito por meio de tentativa e erro e compartilharam informações sobre como navegar por caminhos promissores na terapia com cannabis.
  
  

• Para que serve o Óleo CBD?

  O óleo CBD foi estudado por seu papel potencial no alívio dos sintomas de muitos problemas de saúde comuns, incluindo ansiedade, depressão, acne e doenças cardíacas. Para aqueles com câncer, pode até fornecer uma alternativa natural para o alívio da dor e dos sintomas.

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• O que é melhor: CBD ou THC?

  Canabidiol e THC (a causa do efeito psicoativo) são o poderoso casal da terapia com Cannabis; eles funcionam melhor juntos. O CBD e o THC interagem sinergicamente para aumentar as qualidades curativas de cada um. O CBD potencializa as propriedades analgésicas e anticancerígenas do THC, um tempo que diminui o THC psicoativo. O CBD também pode atenuar os efeitos adversos causados pelo excesso de THC, como ansiedade e taquicardia. Quando ambos os compostos estão presentes em quantidades suficientes na mesma cepa/strain de Cannabis ou extrato de Cannabis, o CBD ele irá diminuir e limiar o efeito psicoativo do THC, enquanto prolonga seu efeito. O CBD e o THC estimulam a neurogênese, a criação de novas células cerebrais em mamíferos adultos.

• Qual a melhor forma de consumir CBD?

  O sistema de administração mais apropriado para Cannabis rica em CBD é aquele que fornece uma dose ideal para a duração desejada com poucos efeitos colaterais indesejados. A maioria dos pacientes prefere produtos CBD não inaláveis feitos com concentrados de óleo de Cannabis. O tempo de início e a duração do efeito variam dependendo do método de administração. Os óleos de Cannabis ricos em CBD podem ser tomados por via sublingual ou oral (como comestíveis, pílulas, bebidas, tinturas e cápsulas de gel) ou podem ser aplicados topicamente. Extratos de óleo de Cannabis concentrado também podem ser aquecidos e inalados com um vaporizador. A inalação é boa para tratar sintomas agudos que requerem atenção imediata; os efeitos podem ser sentidos em um ou dois minutos e geralmente duram algumas horas. Os efeitos do óleo de Cannabis rico em CBD administrados por via oral, podem durar quatro horas ou mais, mas o início do efeito é muito mais lento (30-90 minutos) do que inalados.

• O CBD pode curar a epilepsia?

  A Cannabis tem uma rica história como remédio a milhares de anos. Em meados do século XIX, na Farmacopéia dos Estados Unidos. Uma tintura de Cannabis aparece como um tratamento para a epilepsia pediátrica e estudos científicos subsequentes documentaram os efeitos anticonvulsivantes do CBD, THC e de toda a planta da Cannabis. As cepas de Cannabis e extratos de óleo com alto CBD e baixo THC podem melhorar drasticamente algumas crianças com convulsões intratáveis. Entre 10 e 15 por cento das crianças com epilepsia grave que recebem óleo com CBD experimentam uma cessação quase completa das convulsões; a maioria melhora (com diminuição, mas não eliminação total das crises); e algumas crianças têm convulsões piores quando tomam CBD. Muitos pais de crianças epilépticas aprenderam por tentativa e erro que aumentar o óleo rico em CBD adicionando um pouco de THC - ou melhor ainda, THCA forma não aquecida e não psicoativa de THC que está presente em flores e folhas de Cannabis cruas - ajuda no controle de convulsões. Óleos de Cannabis com baixo THC não funcionam para todos. Pacientes de todas as idades precisam de acesso a um amplo espectro de remédios de plantas de Cannabis, não apenas ao óleo com alto teor de CBD.

• Qual é a proporção correta de CBD:THC para mim?

  A terapia com Cannabis é uma medicina personalizada. Não há padrão, variedade ou produto certo para todos. Otimize seu uso terapêutico de Cannabis procurando a combinação apropriada de CBD e THC que funcione melhor para você. A sensibilidade de uma pessoa ao THC é um fator chave na determinação da proporção e dosagem apropriadas para medicamentos ricos em CBD. Muitas pessoas desfrutam do alto efeito da Cannabis e podem consumir quantidades razoáveis de qualquer produto de Cannabis sem se sentirem muito altas ou disfóricas. Outros não acham o THC agradável. O CBD pode diminuir ou neutralizar os efeitos intoxicantes do THC. Portanto, uma alta proporção de CBD para THC significa que ele terá menos potencial psicoativo. Em alguns países com leis de maconha medicinal, óleos de Cannabis concentrados e outros produtos com proporções variáveis de CBD:THC estão disponíveis para que os usuários ajustem ou minimizem os efeitos psicoativos de acordo com suas necessidades e sensibilidades. Aqueles que não gostam de THC têm a opção de se beneficiar sem o efeito de altas, usando remédios ricos em CBD com uma pequena quantidade de THC. Mas um remédio de baixo THC embora não seja inebriante, nem sempre é a opção de tratamento mais eficaz. Em essência, o objetivo é fornecer doses consistentes de um remédio rico em CBD que inclua tanto THC quanto a pessoa pode suportar confortavelmente.

• Quais taxas específicas de CBD:THC são melhores para diferentes doenças?

  Alguns padrões estão começando a surgir. Para ansiedade, depressão, espasmos, psicose e distúrbios convulsivos, muitas pessoas relatam que se dão bem começando com uma pequena dose de um remédio rico em CBD e com baixo THC. Para câncer, autismo e muitas outras doenças, alguns dizem que se beneficiam mais de uma proporção equilibrada de CBD e THC. Muitos ensaios clínicos conduzidos fora do Brasil e Estados Unidos demonstraram que uma proporção de 1:1 de CBD:THC pode ser eficaz para a dor neuropática. Algumas pessoas usam produtos de Cannabis com diferentes proporções de CBD:THC em horários diferentes do dia (mais CBD durante o dia e mais THC à noite). Quase qualquer produto ou variedade de Cannabis pode teoricamente beneficiar uma ampla gama de doenças autoimunes e inflamatórias porque o THC e outros componentes ativam o receptor de canabinóide CB2, que regula a função imunológica. Importante: A proporção de CBD:THC não é uma indicação de quanto CBD ou THC está presente em um produto ou cepa de Cannabis.

• Qual é a dose ideal de CBD?

  Uma dose eficaz pode variar de alguns miligramas de óleo de Cannabis medicinal enriquecido a um grama ou mais. Comece pequenas doses de óleos com alto CBD e baixo THC, especialmente se você tem pouca ou nenhuma experiência com Cannabis. Tome pequenas doses ao longo do dia em vez de uma grande dose. Use a mesma dose por vários dias. Observe os efeitos e, se necessário, ajuste a quantidade. Não exagere. Os compostos de Cannabis têm propriedades bifásicas, o que significa que doses baixas e altas da mesma substância podem produzir efeitos opostos. Pequenas doses de Cannabis tendem a estimular; altas doses para sedar. THC, embora não letal, pode amplificar transtornos de ansiedade e de humor. O CBD não tem efeitos adversos conhecidos, mas uma quantidade elevada de CBD pode ser menos terapeuticamente eficaz do que uma dose moderada. "Menos é mais" é frequentemente o caso em relação à terapia com Cannabis.

• Se o CBD é tão bom, o CBD puro não é ainda melhor?

  A molécula de CBD sozinha é menos eficaz do ponto de vista terapêutico do que o óleo rico em CBD extraído da planta inteira. Estudos científicos estabeleceram que a molécula isolada de CBD tem uma janela terapêutica muito estreita e requer doses altas e precisas para ser eficaz, enquanto doses mais baixas em regimes de tratamento ricos em óleo de CBD extraído da planta inteira já está mostrando eficácia para muitas doenças entre os pacientes de associações. Quer seja sintetizada pelos laboratórios da Big Pharma ou derivada do cânhamo industrial, a molécula isolada de CBD carece de canabinóides secundários críticos e outros compostos medicinais encontrados em cepas de Cannabis com alto teor de resina. Esses compostos interagem com o CBD e o THC para aumentar seus benefícios terapêuticos. Os cientistas chamam isso de "efeito de entourage". Muitos compostos de Cannabis têm atributos medicinais, mas o impacto terapêutico de toda a planta de Cannabis é maior do que a soma de suas partes.

• Existe uma diferença entre o CBD derivado do cânhamo e o CBD derivado da maconha?

  Busque uma associação que promova acesso aos produtos CBD feitos de resinas de Cannabis (em vez de cânhamo industrial com baixo teor de resina). Vários produtos de CBD de qualidade variável derivados do cânhamo também estão sendo comercializados no Brasil como "óleos importados". Comparado com o CBD de toda a planta de Cannabis, o cânhamo industrial é tipicamente baixo em teor de canabinóides. Uma grande quantidade de cânhamo é necessária para extrair uma pequena quantidade de CBD, aumentando assim o risco de poluentes porque o cânhamo, um bioacumulador, extrai as toxinas do solo. Esse é um ótimo recurso para restaurar um ecossistema envenenado, mas não é recomendado para extração de óleo medicinal. A pasta super refinada de CBD ou pó de CBD sem terpeno é um material pobre para a formulação de produtos ricos em CBD. Nos Estados Unidos, o FDA testou dezenas de produtos chamados de “óleo de cânhamo” CBD, descobrindo que em muitos casos esses produtos continham pouco ou nenhum CBD.

• O CBD tem algum efeito colateral adverso?

  Como é a interação com outros medicamentos? O CBD é uma substância muito segura, mas os pacientes que tomam outros medicamentos devem consultar seu médico sobre interações medicamentosas. Em doses suficientes, o CBD desativa temporariamente as enzimas do citocromo P450, alterando assim a maneira como uma ampla gama de compostos, incluindo o THC, são metabolizados. As enzimas do citocromo P450 metabolizam mais de 60% dos medicamentos de grandes empresas farmacêuticas. O CBD é um inibidor do citocromo mais forte P450, então pergunte ao seu médico. Os pacientes devem monitorar as alterações nos níveis sanguíneos, se necessário, ajustar a dosagem. Prossiga com cuidado, especialmente se você tiver um histórico de abuso de álcool ou drogas, doença mental, ou se estiver grávida ou amamentando.

• Maconha como tratamento medicinal

  A história da maconha medicinal é feita de reveses – reflexo da política antidrogas encabeçada pelos EUA na década de 1970, que dificultou durante anos os estudos com canabinóides. Esse cenário, no entanto, vem se alterando com o passar do tempo. Tanto que a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda agora não tratar o canabidiol (CBD), um derivado da erva, como uma droga.

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• O que é o sistema endocanabinóide e o que ele faz?

  O sistema endocanabinóide (ECS) é um sistema biológico descoberto pela primeira vez no final dos anos 80 e início dos anos 90. O ECS é amplamente composto por endocanabinóide, receptores e enzimas que, acredita-se, ajudam a regular uma variedade de funções no ser humano, incluindo sono, humor, memória, apetite, reprodução e sensação de dor.

• Por que temos receptores canabinóides e quais são eles?

  Os receptores canabinóides ficam na superfície das células e "ouvem" as condições fora da célula. Eles transmitem informações sobre mudanças nas condições para o interior da célula, iniciando a resposta celular apropriada. Existem dois principais receptores canabinóides: CB1 e CB2. Esses não são os únicos receptores canabinóides, mas foram os primeiros descobertos e continuam sendo os mais estudados.

• O potencial terapêutico do sistema endocanabinóide

  Os receptores CB1 são um dos tipos de receptores mais abundantes no cérebro. Se faz presente: Pulmões, Sistema Vascular, Músculos, Trato Gastrointestinal, Órgãos Reprodutivos, Sistema Imunológico, Fígado, Medula Óssea e Pâncreas. Já os receptores CB2 são mais abundantes fora do sistema nervoso, em lugares como o sistema imunológico. Se faz presente: Baço, Ossos, Pele, Fígado, Medula Óssea, Pâncreas.

• O que são canabinóides (fitocanabinoides)? Tem muito mais do que CBD e THC!

  Na resina do caule e nas flores nascem o que faz da Cannabis um sucesso terapêutico. É principalmente ali que são produzidos os canabinóides, os compostos químicos que, assim como os terpenos e os flavonoides, rendem os efeitos terapêuticos e psicoativos da planta.

  THC: Conhecido pelos efeitos efeitos psicoativos, o THC, um dos compostos mais abundantes na Cannabis, tem muitas outras características. Funciona também como ansiolítico, anti-inflamatório, imunossupressor, antiviral, hipotensor, neuroprotetor, estimulador do apetite, antiemético (reduz a vontade de vomitar), analgésico, sedativo, anticonvulsivo, antitumorígeno, modulador neuro-endócrino, antipirético, antioxidante, e pode ainda ser usado no tratamento de glaucoma.
  
  

  CBD: Tão abundante quanto o THC, o canabidiol não produz nenhum efeito psicoativo – ou seja, não dá barato. Apresenta efeito ansiolítico, imunossupressor, anti-inflamatório, neuro protetor, antiemético, sedativo, anticonvulsivo, antitumorígeno, antioxidante, antiespasmódico, antipsicótico.
  
  

  CBG: É a partir do canabigerol que o CBD e o THC são produzidos. Mas ele passa quase despercebido nas variedades de Cannabis. Isso porque sua concentração, em geral, não chega a 1%. Tem efeito anti-inflamatório, anticonvulsivo, sedativo, antitumorígeno e reduz a pressão intra-ocular (ou seja, auxilia no tratamento de glaucoma).
  
  

  CBN: Quando o THC é exposto ao calor ou a uma maior quantidade de oxigênio, o composto se transforma em canabinol. Quando a planta envelhece, o THC também vira CBN. Possui potencial anti-inflamatório.
  
  

  CBC: Canabicromeno é um dos compostos mais estudados pela Medicina. Tem potenciais terapêuticos que nem o THC nem o CBD possuem: fungicida e bactericida. E apresenta ainda efeito sedativo, hipotensor e anti-inflamatório.
  
  

  THCV: Tem qualidades incríveis, também se soma na lista de potenciais heróis sem capa, pois os estudos que realizaram até agora, revelaram benefícios fantásticos no tratamento de distintos transtornos como a diabetes e a osteoporose.
  
  

  Em particular, os canabinóides podem ser usados para tratar: Alzheimer, Ansiedade, Autismo, Câncer, Crohn, Dor crônica, Epilepsia, Esclerose múltipla, Insônia, Parkinson, Fibromialgia entre outros.
  
  São mais de 400 compostos químicos e mais de 110 canabinóides diferentes.
  
  Os canabinóides são agrupados nas seguintes subclasses:
  Canabidiols (CBD)
  Tetrahidrocanabinols (THC)
  Canabicromenos (CBC)
  Canabigerols (CBG)
  Canabiciclols (CBL)
  Canabielsoins (CBE)
  Canabinols (CBN)
  Canabinodiols (CBDL)
  Canabitriols (CBT)
  Miscelânea.

• Extrato completo da planta ou isolado CBD?

  O Óleo do extrato completo da planta (Óleo Full Spectrum), em comparação com outras formulações de CBD, talvez um dos maiores aspectos dos Full Spectrum CBD (óleo) seja que ele preserva a natureza dos compostos extraídos, como formas ácidas de canabinóides, incluindo CBGa, CBCa e CBDa, ao contrário do isolamento de CBD por descarboxilação. Quando o CBD é extraído da planta, ele é considerado "full spectrum" e produzirá um produto final com uma gama completa de compostos como canabinóides, terpenos, flavonóides e outros fitonutrientes ainda intactos, cada um com seus próprios efeitos exclusivos.

  Um estudo foi conduzido recentemente sobre o impacto do óleo de Cannabis em condições inflamatórias. Os resultados mostraram que o óleo de espectro total (Óleo Full Spectrum) forneceu melhores resultados do que os isolados de CBD. O potencial de terpenos em relação à sua saúde deve ser considerado. Esses estudos mostraram que quando a quantidade de CBD excedia um certo ponto, seu impacto terapêutico diminuía dramaticamente. Muitas pesquisas foram feitas para isolar e caracterizar constituintes únicos isolados da medicina tradicional à base de ervas para encontrar sua justificativa para usos terapêuticos. No entanto, dados dessa pesquisa, juntamente com os de outros, fornecem legitimação para introduzir uma nova geração de fitofármacos para tratar doenças que até então eram tratadas apenas com drogas sintéticas. A sinergia terapêutica observada com os extratos vegetais resulta na necessidade de menor quantidade de componentes ativos, com a consequente redução dos efeitos adversos
  
  

  As condições de espectro total são recomendadas conforme:
  

  • Pessoas interessadas em usar o produto por um motivo específico.
  • Indivíduos interessados em vivenciar uma experiência completa de CBD.

  
  
  

  As condições para as quais os isolados de CBD são recomendados incluem:
  

  • Indivíduos que são sensíveis a outros canabinóides e THC.
  • Indivíduos que desejam um sabor leve para realçar o cozimento com CBD.
  • Indivíduos que trabalham em um emprego onde testes de drogas são realizados regularmente.

  
  
  

  A principal descoberta de que o CBD na presença de outros componentes da Cannabis melhora a resposta, onde é apoiada por relatórios recentes que documentam o efeito antiproliferativo do canabidiol nas células tumorais e o efeito inibitório do CBD na contratilidade da bexiga.

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• CBD E THC: Mitos e Equívocos

  Com a crescente conscientização do CBD como um potencial auxílio à saúde, também houve uma proliferação de conceitos errôneos sobre o papel do THC na cura.

  "Não te deixa chapado", essa frase vem causando um burburinho entre cientistas, terapeutas, pesquisadores, médicos e pacientes. No ano passado, houve um aumento do interesse pelo canabidiol (CBD), um composto de cannabis não intoxicante com propriedades terapêuticas significativas. Numerosas empresas comerciais e varejistas de Internet aderiram à onda do CBD, promovendo o CBD derivado do cânhamo como a próxima grande novidade, um óleo milagroso que pode reduzir tumores, suprimir convulsões e aliviar a dor crônica - sem fazer as pessoas se sentirem "chapadas". Mas junto com a crescente conscientização sobre o canabidiol como um potencial auxílio à saúde, tem havido uma proliferação de conceitos errôneos sobre o CBD.
  
  

  “O CBD É MÉDICO. THC É RECREATIVO.”
  A ACOM recebe muitos questionamentos e muitas vezes as pessoas dizem que estão buscando “CBD, a parte médica” da planta, “não THC, a parte recreativa” que te deixa chapado. Na verdade, o THC, tem propriedades terapêuticas impressionantes. Cientistas do Scripps Research Center em San Diego relataram que o THC inibe uma enzima envolvida na formação da placa beta amilóide, a marca registrada da demência relacionada ao Alzheimer. Diversos paises reconhecem o THC de molécula única (Marinol) como um composto anti-náusea e impulsionador do apetite, considerando-o um fármaco, uma categoria reservada para drogas com pouco potencial de abuso. Mas a maconha de planta inteira, que é a única fonte natural de THC, continua a ser classificada como uma droga perigosa, sem valor medicinal.
  
  

  “O CBD É MAIS EFICAZ SEM THC.”
  THC e CBD são os poderosos compostos de cannabis - eles funcionam melhor juntos. Estudos científicos estabeleceram que o CBD e o THC interagem sinergicamente para aumentar os efeitos terapêuticos um do outro. Pesquisadores britânicos têm demonstrado que a CBD potencializa THC ‘s propriedades anti-inflamatórias em um modelo animal de colite. Cientistas do California Pacific Medical Center em San Francisco determinaram que uma combinação de CBD e THC tem um efeito antitumoral mais potente do que qualquer um dos compostos isoladamente quando testado em câncer de cérebro e câncer de mamalinhas de celular. E uma extensa pesquisa clínica demonstrou que o CBD combinado com o THC é mais benéfico para a dor neuropática do que qualquer um dos compostos como uma única molécula.
  
  

  “PRODUTOS FARMACÊUTICOS DE MOLÉCULA ÚNICA SÃO SUPERIORES AOS MEDICAMENTOS VEGETAIS INTEIROS 'BRUTOS'.”
  De acordo com o governo federal, componentes específicos da planta da maconha (THC, CBD) têm valor medicinal, mas a planta em si não tem valor medicinal. Os antolhos de molécula única do Tio Sam ou no Brasil refletem um viés cultural e político que privilegia os produtos da Big Pharma. A medicina de molécula única é a forma corporativa predominante, a forma aprovada pela FDA ou Anvisa, mas não é a única forma, e não é necessariamente a forma ideal de se beneficiar da terapêutica com cannabis. A cannabis contém várias centenas de compostos, incluindo vários flavonóides, terpenos aromáticos e muitos canabinóides menores, além de THC e CBD. Cada um desses compostos tem atributos de cura específicos, mas quando combinados eles criam o que os cientistas chamam de "entourage effect" ou "ensemble effect", de modo que o impacto terapêutico de toda a planta é maior do que a soma de sua única molécula. A Food and Drug Administration ou Anvisa, no entanto, não está no negócio de aprovar plantas como remédios.
  
  

  “PSICOATIVIDADE É INERENTEMENTE UM EFEITO COLATERAL ADVERSO.”
  De acordo com o catecismo da guerra às drogas politicamente correto, o efeito de chapado da maconha é um efeito colateral indesejado. A Big Pharma está interessada em sintetizar moléculas medicamente ativas semelhantes à maconha que não deixam as pessoas chapadas - embora não seja óbvio por que sentimentos moderados de euforia são intrinsecamente negativos para uma pessoa doente ou saudável, aliás. Na Grécia antiga, a palavra euforia significava “ter saúde”, um estado de bem-estar. As qualidades eufóricas da cannabis, estão longe de ser um efeito colateral prejudicial, estão profundamente implicadas no valor terapêutico da planta. “Devíamos pensar primeiro na cannabis como um medicamento”, disse o Dr. Tod Mikuriya, “que por acaso tem algumas propriedades psicoativas, como muitos medicamentos, em vez de um tóxico que por acaso tem algumas propriedades terapêuticas colaterais.”
  
  

  “O CBD É SEDATIVO.”
  Doses moderadas de CBD são levemente energizantes (“alerta”). Mas doses muito altas de CBD podem desencadear um efeito bifásico e podem promover o sono. Se a flor de cannabis rica em CBD confere um efeito sedativo, é provável que seja devido a um perfil de terpeno rico em mirceno. O mirceno é um terpeno com propriedades sedativas e analgésicas. O CBD não é intrinsecamente sedativo, mas pode ajudar a restaurar melhores padrões de sono, reduzindo a ansiedade.
  
  

  “ALTAS DOSES DE CBD FUNCIONAM MELHOR DO QUE BAIXAS DOSES”.
  Os isolados de CBD requerem doses mais altas para serem eficazes do que os extratos de óleo de plantas inteiras ricos em CBD. Mas isso não significa que o CBD de uma única molécula seja uma opção terapêutica melhor do que a cannabis rica em CBD, que tem uma janela terapêutica mais ampla do que um isolado de CBD. Relatórios de médicos e pacientes sugerem que uma combinação sinérgica de CBD, THC e outros componentes da cannabis pode ser eficaz em doses baixas - tão pouco quanto 2,5 mg de CBD e / ou 2,5 mg de THC. Alguns pacientes podem requerer doses significativamente maiores de óleo CBD para obter resultados satisfatórios. Tenha em mente que o CBD e o THC e a cannabis em geral têm propriedades bifásicas, o que significa que doses baixas e altas podem produzir efeitos opostos. Uma quantidade excessiva de CBD pode ser menos eficaz terapeuticamente do que uma dose moderada.
  
  

  “LEGALIZAR O CBD, MAS NÃO A CANNABIS, ATENDE ADEQUADAMENTE À POPULAÇÃO DE PACIENTES.”
  Muitos paises aprovaram leis “somente CBD” (ou, melhor dizendo, “THC baixo ou “nenhum THC”). E nos Estados Unidos 30 estados legalizaram a maconha medicinal (não apenas o CBD) de uma forma ou de outra. Alguns estados americanos restringem as fontes de produtos ricos em CBD e especificam as doenças para as quais o CBD pode ser acessado; outros não fazem. Mas um remédio rico em CBD com pouco THC não funciona para todos. Os pais de crianças epilépticas descobriram que adicionar algum THC (ou THCA, a versão bruta e não aquecida do THC) ajuda no controle de convulsões. Para alguns epilépticos (e muitas outras pessoas), os produtos com predominância de THC são mais eficazes do que os produtos ricos em CBD. A maioria dos pacientes não é bem servida por leis exclusivamente de CBD. Eles devem ter acesso a um amplo espectro de remédios de cannabis de planta inteira, não apenas medicamentos com baixo teor de THC. Qualquer coisa menos é um escândalo nacional. Um tamanho não serve para todos no que diz respeito à terapêutica de cannabis, e nem um composto ou um produto ou uma cepa.
  
  

  “CBD É CBD - NÃO IMPORTA DE ONDE VENHA.”
  Pode ser possível extrair óleo de CBD de alguns cultivares de cânhamo industriais de baixa resina, mas a fibra de cânhamo não é de forma alguma uma fonte ideal de CBD. O cânhamo industrial normalmente contém muito menos canabidiol do que as flores de cannabis com alto teor de resina e rico em CBD. Grandes quantidades de cânhamo industrial são necessárias para extrair uma pequena quantidade de CBD, aumentando assim o risco de contaminantes porque o cânhamo é um “bioacumulador” que retira toxinas do solo. Mas o debate sobre a origem do CBD está rapidamente se tornando discutível, à medida que os criadores de plantas se concentram no desenvolvimento de variedades de cannabis com alto teor de resina (maconha) que satisfaçam os critérios legais - com THC medindo menos de 0,3 por cento e CBD níveis superiores a 10 por cento em peso seco. O CBD “puro” extraído e refinado do cânhamo industrial ou sintetizado em um laboratório carece de terpenos medicinais essenciais e outros compostos vegetais que interagem com o CBD e o THC para aumentar seus benefícios terapêuticos.
  
  

• Quais são os benefícios da Maconha Medicinal?

  A cannabis pode ser encontrada de várias formas e os benefícios para a saúde da cannabis estão sempre crescendo.

  • Pode diminuir até 30% as escalas de dores crônicas.
  • Previne a destruição do sistema nervoso.
  • Previne varizes por conter altas quantidades de ômega 3, reduzindo os coágulos sanguíneos.
  • Contém ácido gama linólico, que é convertido em hormônio protetivo prostaglandina (PGE1) que regula o equilíbrio hormonal e sustenta a saúde da menopausa.
  • Ajuda a baixar o colesterol (notícia em alta), sendo o único vegetal que contém ácidos gordos, ômega 3, 6 e 9, assim ajudando a baixar os níveis de colesterol acelerando os processos metabólicos. Com um metabolismo acelerado, as gorduras queimam mais rápido e não são depositadas nas paredes arteriais.
  • Aumenta a imunidade e neutraliza os processos de envelhecimento.
  • Regula a produção de sebo, isso devido seu alto teor de ômega 3 e 6, fazendo com que a diminuição de acnes, cravos e oleosidade seja imediata. Ou seja uma desinflamação da pele, fazendo com que o ritmo do envelhecimento será bem mais lento.
  • Atua como antioxidante, anti-inflamatório e anti alérgico.

  
  
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